A mulher no mercado de trabalho
Na virada do século, o Brasil tinha 169.799.170 milhões de habitantes, sendo que 51,31% eram mulheres – segundo dados do último censo realizado em 2000 pelo IBGE – desta forma, não é de se estranhar que elas estejam tomando conta do mercado de trabalho. Seja em cargos de chefia, ocupando a maioria das vagas ou a frente do próprio negócio, a verdade é que o ambiente corporativo está bem cor de rosa.
Os últimos dados divulgados mostram isso na prática. Ainda segundo o IBGE, a participação das brasileiras no mercado cresceu 42%, entre 1998 e 2008, dados da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, divulgados em outubro do ano passado. Com isso o percentual de mulheres jovens e de idosas que trabalham no Brasil é superior ao de países europeus. Somente na Região Metropolitana de São Paulo a porcentagem passou de 55,1%, em 2007, para 56,4%, em 2008, de acordo com a pesquisa Mulher e Trabalho, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioecnômicos (Dieese) e Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados de São Paulo (Seade).
A pergunta que não quer calar é: por que as mulheres estão dominando o mercado? Muitos fatores explicam isso, além delas serem em maior número, também possuem, em média, um ano a mais de estudos que os homens. O levantamento do IBGE mostrou que a escolaridade média das pessoas do sexo feminino em áreas urbanas é de 9,2 anos. Já a dos homens não passa de 8,2 anos de estudos.
Mas, não para por aí. “As mulheres são mais sensíveis para algumas questões, muito mais organizadas e lidam melhor com empregados”, destaca Jaime Vilaseca, que tem ao seu lado as filhas Roberta e Manuela no comando da Vilaseca Assessoria de Arte.
Questões bastante relevantes na hora da contratação. Afinal, acredita-se que afetividade, sensibilidade, percepção aguçada, versatilidade e dedicação são alguns dos tributos essenciais para o mercado de trabalho do futuro, tópicos que elas se sobressaem. Carol