Durante séculos a mulher se enxergou com olhar masculino, não se sentia com direito de questionar, agir, exigir alguma coisa, pela inferioridade incutida à sua personalidade, e isso piorava se ela não tivesse um homem para “falar” por ela... A mulher começou a se sentir invadida desde que a sociedade se tornou patriarcal, onde os homens faziam o que queriam com suas mulheres, fossem filhas, esposas ou agregadas. E quando as mães não se deixavam dobrar pela estupidez de ver sua filha adolescente ser levada por um homem desconhecido, para um casamento indesejado, embora não podendo fazer nada, só pelo fato de se posicionar contra tal atitude, era levada para um hospício, pois só poderia ser louca de pensar em desobedecer ao seu marido. E as que, depois de casadas, descobriam que não podiam gerar filhos, eram mandadas pros conventos com toda sorte de humilhações. Foi nos períodos das duas grandes guerras mundiais que a mulher passou a assumir o papel de provedora, já que seus maridos eram mandados pra frentes de combate sem saber se voltariam... Daí em diante foi se acostumando a posicionar-se lado a lado dos homens na sociedade para mostrar seu potencial e suas frustrações frente ao machismo. Aliás, machismo e feminismo são extremos desnecessários e fora de moda,vamos combinar!! Mas, com o tempo, como todo mundo erra sempre, como diz a música, a mulher passou a assumir uma postura defensiva que culpava, ou o marido insensível ou a sociedade machista ou a amante desgraçada que se meteu entre seu marido e ela pra desfazer seu sagrado lar...sem se dar conta de que ELE poderia estar perdendo tudo e ELA poderia ser a culpada... Isso serviu para que a mulher despertasse! Ela começou a espernear, gritar contra as injustiças, querer tudo mas sem tomar atitude, iniciativa, de mudar nada, por medo ou por falta de espaço... e assim, muitas décadas se passaram... Hoje a mulher já é vista como