A mulher na comtemporaneidade

Projeto de Pesquisa para a disciplina Projeto II do Curso de Serviço Social feito pela aluna Lorena Gonzaga

1 INTRODUÇÃO

As mulheres são as principais vítimas da pobreza e de violência, seja ela sexual, física ou emocional. Entre os abusos contra as mulheres, também estão o casamento forçado, a exploração sexual, a circuncisão feminina, a seleção pré-natal por sexo e a violência doméstica tudo isso devido a uma cultura machista que vem, há algum tempo, tendo uma abertura forçada devido as constantes lutas femininas por direitos.
No mercado de trabalho não é diferente, o preconceito vivenciado por mulheres em seu ambiente profissional ultrapassa a barreira dos salários e invade o lado familiar dessas trabalhadoras. Não o bastante, além da longa e exaustiva jornada de trabalho profissional, muitas dessas mulheres, ao chegarem em casa, tem uma outra jornada: a de esposas, mães e donas de casa.
Exercendo as mesmas funções ou ocupando os mesmos cargos, mas ainda com uma desigualdade salarial em relação ao homem, mesmo na realidade atual, é algo expressivo dentro do mercado de trabalho.
No decorrer da história, a mulher é incumbida nas funções do cuidado da casa, criação dos filhos e se dedicar ao seu marido. Assim, segundo Damatta (1997), ficando claro que o ambiente da mulher seria a casa e cabendo ao homem o ambiente da rua, do trabalho, sendo este o provedor familiar.
Com a atual conjuntura, os papeis sociais antes exercidos somente por mulheres foram se transformando, essas passando a tomar as rédeas de suas vidas e a depender cada vez menos do seu antigo provedor, o homem. Como esses novos papeis assumidos, essas mulheres lidam com uma jornada, que segundo Borça (2011), pode ser de: mulher-esposa-mãe-trabalhadora.
Sabe-se que ao longo da história, a mulher é criada para ser a boa esposa, a boa mãe. E em uma sociedade patriarcalista onde a mulher deve obediência ao homem, vem se modificando os papeis sociais exercidos por ambos.
A atual conjuntura social vem