A família na comtemporaneidade
Vemos que a família se estendeu a medida que a sociedade se retraiu. A família muda, acompanha as transformações da sociedade, conserva seu papel fundamental na mediação entre indivíduos e comunidade, encontro de gerações.
Alguns estudiosos como Freyre Cândido e outros, ressaltam que na família brasileira vêm se destacando “arranjos familiares” ou novos modelos de família.
Onde a mulher brasileira até o início do século XX estava destinada apenas a ser doméstica, após 1930 elas conquistaram direitos políticos, onde assim surge a passagem anterior de esposa e mãe, para o status de trabalhadora. Tiveram assim um impacto profundo sobre o modelo dominante de família baseado na ética do chefe de família, onde desencadearam assim as separações de casais. Onde a mulher deixa de ser apenas como dona do lar e passa a ser a provedora.
Assim, a “Família Colonial Extensa”, se transformou em Nuclear, depois para Monoparental chegando a Unipessoal.
A Constituição Federal de 1988 foi um marco na evolução do conceito de família, que trouxe no título “Família da Criança do Adolescente e do Idoso”, assim reconhecendo a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar.
O novo Código Civil aprovado em 2001, já nasce antiquado, onde está claramente concretizado a exclusão da união entre homossexuais, pessoas que moram sozinhas, sem atender o formato regido na lei.
A lei somente reconhece como entidade familiar a convivência de um homem e uma mulher, sendo assim, não entre pessoas do mesmo sexo, bem como em adoção de crianças, nascendo assim um novo modelo familiar.
A igualdade deixou de ser uma pressuposição para uma questão: mudanças de valores, com base na igualdade; e mudanças nas formas de família.
Então começaram a surgir organizações familiares alternativas: casamentos com parceiros distintos, filhos de diferentes uniões, casais homossexuais adotando filhos legalmente, as chamadas “produções independentes”, tornando-se mais