O que é mais importante para nos, do que o controle, a posse e a operação de nosso ser físico? E, no entanto isso é tão automático, tão familiar, que nunca pensamos nele No livro o homem que confundiu a mulher com um chapéu o tema A mulher desencarnada é mais uma das historias contidas no livro. A paciente Christina, é uma moça de 27 anos, mãe de filhos pequenos, e trabalhava como programadora de computadores. Prestes a fazer uma cirurgia, pois tinha descoberto cálculos na vesícula biliar, e precisava fazer a remoção da vesícula, se interna para o preparo de sua cirurgia, porém quando Christina adormeceu, sentiu-se como se não tivesse em seu corpo, sentia-se flutuando sobre ele. Tendo um pesadelo, onde ela não sentia mais seu corpo, não o mexia mais, somente seus olhos, e informou-o para seu psiquiatra, que disse que diante de situações como essa, isso era normal. Porém o seu pesadelo, tinha se tornado real. E em uma conversa com o médico, se auto definia como desencarnada, dizendo “ter acontecido alguma coisa... não consigo sentir meu corpo... eu me sinto esquisita... desencarnada!”, então eles começaram a avaliar seus diagnósticos com atenção, para descobrir o que estava acontecendo com Christina, então descobriram que ela tinha sofrido uma neurite, e que isso poderia causar a perda da propriocepção,(percepção do nosso corpo) causando grande transtorno. A mulher não sentia mais a posse de seu corpo, embora fisicamente e, para sua visão, ele estivesse ali. Nos primeiros meses desse distúrbio proprioceptivo, ela se sentia totalmente “mole”, incapaz até de sentarse, pois não podia encontrar seus membros para realizar qualquer ação motora. Entretanto, após intensas seções de reabilitação, surpreendentemente ela aprendeu a usar a visão para “achar” seus membros e movimentarse, bem como manterse em posturas costumeiras.
Através dessa descoberta a paciente encontrou possibilidade da manutenção de suas posturas, de seu andar,