A mudança do telejornalismo Paraense
A nova classe média foi essencial para a mudança no telejornalismo paraense. Para o editor-chefe do balanço geral, Diogo Puget, o telejornalismo passou uma adequação para “atender os anseios” das classes C e D.
A mudança mais perceptível foi o formato. Se compararmos os primeiros telejornais paraenses e com os de hoje, houve um “descongelamento”. Atualmente com um formato mais informal, interativo, apresentadores em pé “dando uma mobilidade na apresentação da notícia”
Algumas emissoras paraenses adotaram uma linha editorial mais popularesco, como é o caso do Balanço Geral, um programa com enfoque mais no jornalismo policial misturado com alegria, interatividade com o público, brincadeiras, prêmios e bizarrices. Para Puget, é um tipo de programa que têm todos os temperos que o “povão” gosta. Mesmo com ascensão do popularesco, algumas emissoras resistem a esse tipo de linha, um telejornal informal com um editorial mais sério.
A linguagem no telejornalismo também sofreu alteração, devido às classes C e D, as emissoras paraenses adotaram um linguajar “povão”, menos complicado e informal para apresentação dos telejornais. Em alguns programas essa linguagem chega até ser chula.