A morte e a vida de Charlie

Universidade do Estado da Bahia – UNEB.
Departamento de Educação –
CAMPUS XIV.
Colegiado do Curso de Letras - Inglês
Disciplina – Língua Portuguesa Instrumental
Discente – Luís Miguel Gordiano Ramos

A Morte e Vida de Charlie. Direção: Burr Steers. Produção: Marc Platt, Ben Sherwood. Universal Pictures, 2010.
O filme relata uma bela história entre irmãos que compartilhavam gostos em comum, como velejar e jogar baseball. Todo dia eles velejavam e sonhavam serem campeões do esporte. É facilmente perceptível o forte vínculo que os dois mantinham, Charlie – o mais velho – poderia ser considerado um pai para Sam, devido à ausência de um. Tanto é que quando a mãe deles precisou sair por um tempo, Charlie que assumiu a responsabilidade por Sam. Este último havia solicitado ao irmão mais velho que o auxiliasse na prática do baseball, e todos os dias ao pôr do sol eles treinavam. Na primeira noite em que sua mãe se ausentou, Charlie decidiu sair após deixar seu irmão dormindo, porém, Sam percebeu que ele iria sair de casa, o acompanhou e insistiu para que o irmão o levasse ao jogo de baseball, e então, Charlie acatou o pedido do irmão, porém, por discrepância do destino, um acidente fatal ocorreu na rodovia. Sam estava morto e Charlie sobreviveu por um milagre e ao saber do óbito de seu irmão, ficou sem chão. É nessa parte da história que o vínculo tão forte entre os dois é confirmado, a vida de Charlie mudou completamente, ele desistiu da faculdade e aceitou um emprego no cemitério onde seu irmão fora sepultado. E todos os dias, sobrenaturalmente, ao por do sol – assim como ficara de acordo –, Charlie encontrava Sam para conversar e jogar baseball. Nota-se o amor e o companheirismo que eles ainda mantêm embora as circunstâncias não sejam agradáveis. Mesmo que eles se encontrem, embora espiritualmente, nota-se a vontade escancarada que Charlie tinha de ter seu irmão, para poder velejar todos os dias e se tornarem campeões no futuro.
Após certo tempo, Charlie