A morte e as origens da religiões
Sr. Nelson Robert, tinha lido um livro onde se sugeria que os corpos poderiam ser conservados sob temperatura abaixo de zero, e a partir daí se descobria uma forma de revivê-los.
Porém esta experiência não deu certo, e a partir daí várias famílias o processaram pelo sofrimento emocional e outros prejuízos. As famílias foram indenizadas, más a indenização era pouca comparada á destruição da esperança humana de imortalidade.
Ettinger propunha o assunto de maneira mais firme dizendo: ” Já não temos necessidade de ficar deitados á espera da morte”. Ele o faz de duas maneiras:
1. Chamando o sentimento humano para querer fazer sempre o melhor para o próximo
2. Buscando na natureza indícios que sugerem, por analogia, formas para continuarmos através e além da morte.
Nesse sentido nossa imaginação tem sido fértil, a ponto de se pensar que, se a semente cai na terra e renasce mais abundante, talvez possa acontecer o mesmo com o corpo.
Conforme opiniões de muitos, é o poder e a origem da iniciativa religiosa: a religião oferece esperança fértil para aqueles que não conseguem encarar a realidade da morte e do esquecimento.
Segundo Otelo, seria melhor se aceitássemos a ideia que quando a morte chega, chega-se o fim da viagem, ou como se diz na bíblia na primeira carta de João: Ninguém jamais viu á Deus.
Nossos antepassados procuravam as melhores explicações que podiam encontrar para os eventos e para os sentimentos experimentados por eles e não havendo explicações verdadeiras, atribuíram os desconhecidos á ação de seres invisíveis, mas poderosos.
Assim sendo, fica fácil para os sábios e poderosos explorar tais crenças para objetivos de controle politico e econômico.
A morte – crise suprema e final da vida – é da maior importância, dizia o antropólogo Malinowski (1925).
A pesquisa sobre a religião já perdeu lugar há algum tempo para pessoas que priorizaram a matéria, não sobrevivendo a nenhuma evidência.
O que permanece é o fato