A Metafísica do Ponto
Escrito por J.L.E.
Sex, 28 de Agosto de 2009 10:05
PONTO
“O TALENTO EDUCA-SE NA CALMA,
O CARATER NO TUMULTO DA VIDA” 2 0 0 9 – 3 3 6 3
T E M A 1.9 9 1 Em outras palavras Pitágoras disse: “Deus Geometrizou na Creação”. Na verdade por detrás da geometria clássica existe um lado metafísico muito elevado e muito tem sido escrito sobre isso. A Ordem Pitagórica tem como base os ensinamentos de Pitágoras tendo como base: Aritmética – Geometria – Música. Isso quer dizer que todo o universo pode ser revelado através dos números (aritmética), das formas (geometria), e da vibração (sons = música). Muitos escritores têm escrito sobre as formas geométricas, mas quase nada tem sido dito com respeito ao “ponto” que, na verdade, é à base de todas as formas. Poucas pessoas percebem que o ponto não existe como expressão do mundo imanente, por isso se trata de algo imperceptível e indefinível, condição essencialmente transcendental. Essa afirmação tem como base o fato de que é impossível se desenhar um ponto. O sentido de ponto, conceitualmente é algo adimensional. Como se pode representar graficamente algo sem dimensão? Por menor que seja o desenho representativo de um ponto tem ainda assim há dimensões: comprimento, largura e altura (espessura). Mesmo projetado na tela de um monitor além de comprimento e largura há também espessura a ser considerada, pois há uma finíssima camada de elétrons, sendo assim na verdade há espessura. Aceita-se como ponto aquele sinalzinho colocado no final de capítulos na escrita, mas ele é aceito como algo usual e habitual, mas representando o término de algo. Em nível de intelecto, subjetivo, pode ser assim, mas não em nível de expressão material - objetivo. Mentalmente a pessoa considera o ponto como um fim, como algo que parou, mas isso só se faz sentir em nível mental – subjetivo, pois no plano objetivo isso é impossível, baseado no fato donde algo acaba? Onde é o fim de algo? Qual o limite de