A menina do vale
Um ser humano normal pode sobreviver muitos dias sem comer, poucos dias sem beber, mas apenas poucos minutos sem respirar. O ar é fundamental para os seres vivos. Assim como comida e água de boa qualidade, os seres humanos e outros organismos necessitam de ar de boa qualidade para o seu perfeito funcionamento e para a manutenção de sua saúde.
O ar que respiramos é uma mistura homogênea de gases, dos quais o nitrogênio, o oxigênio e a água estão presentes em maior percentual e uma grande quantidade de outros gases em concentrações muito pequenas, dos quais os mais importantes são o argônio e o dióxido de carbono (CO2). O ar absorve uma grande variedade de sólidos, gases e líquidos, provenientes de fontes, tanto naturais como antropogênicas, que podem se dispersar, reagir entre si, ou com outras substâncias já presentes no próprio ar. Os processos industriais e de geração de energia, os veículos automotores e as queimadas são, dentre as atividades antrópicas, as maiores causas da introdução de substâncias poluentes à atmosfera, muitas delas tóxicas à saúde humana e responsáveis por danos à flora e aos materiais.
A alteração indesejável nas características físicas ou químicas da atmosfera provocadas pelo homem e que causam ou possam causar prejuízo à saúde, à sobrevivência ou às atividades dos seres humanos da fauna e da flora, ou ainda deteriorar materiais, é conhecida como poluição atmosférica. Além disso, devido à própria origem da palavra, a poluição é associada com frequência unicamente à
aparência visual, porém, muitas vezes, o ar poluído não apresenta nenhuma diferença visível em relação ao ar puro.
A Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981, no art.3°, conceitua poluição como
"a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança, e o bem-estar da população;
b)
criem
c)
condições
adversas
afetem
às
atividades