a menina do vale
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Das ideias da garota que aos 17 anos foi estudar no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) um dia já nasceram bijuterias, games, diversos projetos e hoje nascem uma empresa de tecnologia, a Lemon (aplicativo digital para finanças pessoais), e o livro on-line "A Menina do Vale", que pode ser baixado gratuitamente pela internet, com seus aprendizados.
O UOL entrevistou a autora, que mora no Vale do Silício, na Califórnia (EUA), por e-mail para conhecer melhor sua experiência. Confira os principais trechos:
A história de como você foi estudar no MIT é bastante inusitada. Como foi?
E como você conseguiu ser aceita nessas circunstâncias?
Fiz duas coisas um tanto malucas. Primeiro, descobri o endereço de um ex-aluno do MIT em São Paulo e fui bater na sua porta. Como eu não sabia o que era essa tal de entrevista, coloquei tudo que fiz na vida em uma caixinha de papelão, para mostrar que eu trazia meu coração e minha vida e pedi para que me entrevistasse depois do prazo. No final, a entrevista acabou indo super bem. Segundo, apareci nas provas e implorei por um exame, mas infelizmente as provas vinham contadas dos Estados Unidos. Pedi para esperar e ver se alguém faltaria, mas disseram que isso não iria acontecer. Em uma cena dramática, fiquei ali à porta, vendo as pessoas entrarem e sentarem em frente aos seus exames. Mas um assento continuou sempre vago e acabei fazendo esse exame. No dia 18 de março de 2006, eu recebi uma carta dizendo que eu havia sido aceita no MIT.
Mas, o que, afinal, tinha dentro daquela caixa? Com 17 anos, você já havia produzido algo de extraordinário, ou a atitude e a ousadia contaram mais?