A megalópole e a ocupação de novas áreas

A megalópole e a ocupação de novas áreas

A reconstrução da indústria durante a Guerra Fria se manteve normal quanto a concentração espacial. Foram implantados importantes polos petroquímicos junto aos portos. A concentração das industrias tornou intenso o processo de urbanização, constituindo a megalópole de Tokaido, no leste de Honshu. O núcleo econômico da megalópole é a metrópole Tóquio, considerada a maior do mundo, com aproximadamente 35 milhões de habitantes. O aumento de habitantes provocou uma grande valorização dos imóveis. Isso resultou em investimentos públicos e privados no melhoramento das cidades que fazem parte da megalópole, como por exemplo, mais qualidade no transporte, educação, saúde, praças publicas, etc. Na década de 1970, os choques de preços do petróleo e a elevação gradual da remuneração da mão de obra refletiram se nos custos de produção, que era pressionado pelo crescimento dos preços de terrenos e de aluguéis. Com isso, a descentralização espacial se transformou em estratégia para a recuperação da competitividade das indústrias no arquipélago japonês. O governo passou a incentivar a descentralização industrial. Foram concebidos para tornar novas áreas atrativas aos estabelecimentos industriais programas de investimentos públicos em infraestruturas portuárias, de transporte e de comunicação. Novas áreas de Honshu transformaram se em pólos industriais, o governo financiou a implantação de diversos tecnopolos fora da metrópole.
Na nova fase de migrações internacionais, os Estados Unidos continuaram a ostentar a posição de maior zona de atração de fluxos migratórios do mundo.
Os grandes fluxos migratórios constituem uma dimensão do processo de globalização. As correntes mundiais de informação e a difusão de padrões globais de consumo estimulam a transferência de força de trabalho para economias capazes de oferecer empregos e remuneração melhores. Os custos cada vez mais baixos de transporte facilitam o deslocamento dos