a maçonaria na inconfidência mineira
MATEUS ILVA CORRÊA
A MAÇONARIA NA INCONFIDÊNCIA MINEIRA
A instituição maçônica foi fundada no Brasil apenas em 1801, doze anos após a conjuração. Desta premissa partimos para a primeira pergunta: a Inconfidência poderia caracterizar-se como um movimento maçônico se ainda não havia lojas no Brasil? De acordo com alguns autores, haveria, sim, centenas de maçons organizados em lojas, mas estas funcionavam clandestinamente, já que a ordem se encontrava proibida pela legislação portuguesa. Este fato explicaria a falta de documentos acerca da atividade maçônica durante o século XVIII. Não existe consenso entre os historiadores sobre a possível participação da Maçonaria no movimento da Inconfidência Mineira. Assim sendo, os registros regulares do funcionamento de lojas em nosso país só passaram a existir a partir do início do século XIX, mais precisamente após a consolidação do Grande Oriente do Brasil. Porem o que se coloca sobre a participação da maçonaria na inconfidencia mineira se estabele pelo fato de que muitos inconfidentes, filhos de familias abastadas, foram realizar seus estudos na Europa onde tiveram a oportunidade de frequentar grandes universidades como a de Coimbra, em Portugal e de Montpellier ,na França, onde o pensamento maçônico fervilhava e através deste contato muitos dos mesmo iniciaram na ordem maçonica. Nas centenas de Lojas em território francês, era pregado a Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Nessas Lojas planejou-se a Revolução Francesa e discutiu-se amplamente a libertação dos mineiros e do Brasil. Tenónio D'Albuquerque, historiador mineiro, em uma das suas obras, menciona: "Não é apenas infantilidade e sim estultice, e sim obstinação ocorrente de fanatismo, negar-se a reconhecer na INCONFIDÊNCIA MINEIRA, um empreendimento maçônico. É bastante atentar-se na sua bandeira, nos seus objetivos: LIBERDADE, IGUALDADE, pela educação do homem com a criação de sua universidade, e