Transformação
Grau Aprendiz
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa elencar as impressões que o autor possui acerca do poder transformador da maçonaria na sociedade contemporânea.
CORPO DO TRABALHO
Creio que interessante começar a peça arquitetônica com uma frase da escritora estadunidense, Marylyn Ferguson, a qual escreveu sobre transformação: “Que haja transformação, e que comece comigo”. Entendo que tal frase abrange um dos pontos cardeais do homem maçom, desde o seu convite, sua iniciação e sua evolução na sublime ordem. Ao sermos iniciados, não temos certeza de absolutamente nada, porém logo ao recebermos a primeira luz, começamos a ouvir sobre aperfeiçoamento, o que em sua essência a maçonaria é, ou seja uma escola de aperfeiçoamento, afim que o homem possa se dominar e assim, dominar o cosmo. A evolução é individual, todavia, a transformação é coletiva, a começar pelos mais próximos, ou seja, a família. Assim, ao nos aperfeiçoarmos começamos a “cavar masmorras aos vícios”, nos tornando melhores filhos, irmãos, maridos. Uma evolução natural, que só não ocorrerá caso o iniciado seja resistente aos estudos e ensinamentos. Natural supor que para haver mudança é necessário romper com o meio, o que não acredito. Pelo contrário, tendo recebido a luz temos o dever de ao menos tentar “clarear” as vias porventura tortuosas de nossos próximos, sejam eles familiares ou amigos. Deste modo, caso vejamos que alguém está indo por um caminho difícil, é obrigação tentarmos iluminarmos sua trajetória, esclarecendo as interferências negativas que limitam a atuação daquele no convívio social. Para tanto, entendo que não haja necessidade de sermos mestres, com grau evoluído dentro da ordem, basta fazermos jus aos motivos que nos levaram a sermos primeiramente indicados e posteriormente aceitos.
Historicamente conseguimos relatar diversos movimentos que buscaram a transformação na sociedade, seja pela política, religião, economia etc.