A marinha na amazônia ocidental.
Pode-se estabelecer como marco de referência para a presença atual da Marinha na região a construção dos Navios Patrulha classe Pedro Teixeira e Roraima, nos idos de 70, que ensejou um total re-ordenamento do modo de operação. A partir da chegada daqueles meios, a Marinha passou a dispor de dois segmentos distintos para a aplicação do Poder Naval: um sediado em Belém, mais voltado para o meio oceânico; outro, sediado em Manaus, voltado para o ambiente fluvial. Outra referência foi a chegada dos Navios de Assistência Hospitalar classe Oswaldo Cruz, na década de 80, que concederam à MB meios especializados na relevante atribuição subsidiária de assistência à população ribeirinha. Nessa mesma época também foi ativado o Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus, imprimindo novo destaque ao emprego de tropas sediadas na Amazônia Ocidental. Com a criação do Comando Naval da Amazônia Ocidental (CNAO), em maio de 1994, houve um aumento da capacidade de gerenciamento, principalmente quanto aos aspectos logísticos