Logística
A EVOLUÇÃO DO APOIO LOGÍSTICO NO EXÉRCITO BRASILEIRO
Luis Piñel
Em maio de 1821, durante a regência de D. Pedro I, foi criado o Quartel-Mestre General, que recebeu encargos referentes ao rancho da tropa, ao fardamento, ao equipamento, ao material de acampamento, ao arreamento e aos utensílios usados no Exército. Essa organização militar perdurou até 24 de outubro de 1896, quando foi substituída pelo que é considerado o embrião da Diretoria Geral de Intendência do Exército: a Intendência Geral de Guerra.
A Intendência Geral de Guerra funcionou até 1908, sendo substituída pelo Departamento de Administração e Intendência de Guerra.
Em dezembro de 1915 foi criado o Departamento de Intendência, no Ministério da Guerra. Seus órgãos técnicos eram a Diretoria de Administração e a Intendência da Guerra.
A Intendência da Guerra tinha a missão de assegurar ao corpo de tropa e às fortalezas e estabelecimentos militares o fornecimento do material necessário à alimentação, ao vestuário, ao equipamento, ao alojamento, ao arreamento e ao transporte. Era o órgão operacional do Serviço de Intendência e se organizava em quatro divisões e uma oficina de alfaiates.
Em outubro de 1920 foi aprovado o Regulamento para o Serviço de Intendência da Guerra, considerado a Lei Orgânica do Serviço de Intendência. Nele estavam contidas as atribuições da Intendência. Nesse ano foi criada a Diretoria de Administração da Guerra, órgão subordinado à Secretaria da Guerra, com a missão de gerir e administrar o provimento de material.
Como decorrência disso foi organizada, em 1921, a Diretoria Geral de Intendência (DGI), que começou a funcionar no dia 1º de dezembro daquele ano. A DGI passou a cumprir os encargos que cabiam às extintas Diretoria de Administração da Guerra e Intendência da Guerra.
Com a eclosão da II Guerra Mundial, o Exército Brasileiro passou a adotar a doutrina e as técnicas vigentes no Exército norte-americano. Disso resultou uma necessidade de