A manifestação dos 20 centavos

Karl Marx – Processo Dialético
“Vinte centavos não são vinte centavos. Vinte centavos tornaram-se ao mesmo tempo estopim e símbolo de um movimento tão gravido de possibilidades que foi reprimido a balas de borracha, a bombas de gás lacrimogênio e também a golpes de caneta. O que começou com o aumento da passagem do ônibus, se alargou, se metamorfoseou e virou um grito coletivo que tomou a Avenida Paulista e ecoou nas ruas do Brasil.
O que há de tão ameaçador nesses vinte centavos a ponto de fazer com que governos da democracia protagonizem cenas da ditadura, é talvez algo que se acreditava morto por aqui: UTOPIA. A noticia perigosa anunciada pelas ruas, a novidade que o estado tentou esmagar com os cascos dos cavalos da policia paulista, é que, enfim, ESTAMOS VIVOS.”
Conforme percebemos no trecho acima descrito (Matéria completa anexa ao trabalho) podemos analisar que as manifestações são claramente uma resposta do povo, não somente ao aumento de 0,20 centavos, mas à um grito que estava preso a tempos, uma resposta as repetidas constatações de Corrupção, Desvio de Dinheiro Publico, à precariedade do sistema de saúde público etc. O que contrapõe o cenário histórico brasileiro de alienação política, inércia. Desde às DIRETAS JÁ não tivemos mais o povo nas ruas lutando diretamente pelos seus direitos.
O mês de Julho de 2013 ficara marcado na história como um marco, o inicio, um aviso de que não serão mais toleradas situações que causem vergonha nacional. Resta saber se o povo irá enfim se conscientizar e causar a mesma revolução que se viu nas ruas onde poderemos de fato mudar a história: Nas Urnas.