A mais bela história do homem

Esta resenha é referente à obra “A mais bela história do homem” (Langaney, A.) O livro permite uma leitura bem rica, uma vez que é estrutura das indagações do autor ao leitor. Ele (o autor) inicia sua obra falando que o homem, membro da natura, do poder, do amor, da guerra, do casal, da família e, por fim, da sociedade. Acreditava que conhecia tudo sobre as nossas origens e sobre os nossos ancestrais e acabava o considerando um alienígena primitivo e pouco evoluído. Porém, a ciência me revelou que, não só a nossa natureza, nossa aparência, nossa inteligência e nossa herança, mas também a nossa própria cultura e nossos comportamentos, nosso modo de viver e nosso imaginário já estavam selados, há vários milênios, por nossos mais remotos ancestrais. Dessa forma, estaríamos na pré-história da humanidade. Segundo os autores Hubert Reeves, Joel de Rosnay e Yves Coppens em “A mais bela história do Homem”, o ser humano resulta da longa evolução do universo e da vida que, há mais de 1,5 milhões de anos, impulsiona no sentido de uma complexidade crescente: os átomos, as moléculas, as células, os seres vivos e nós, os humanos, que não cansamos de nos questionar sobre a nossa origem: “De onde eu vim?”. Do Big Bang até a inteligência humana, estamos todos unidos. Assim, descendemos tanto de macacos e de bactérias, como de estrelas e galáxias. No livro é possível constatar evidências entre revelações de nossas crenças e algumas de nossas crenças, entretanto a obra é fundamentada em descobertas mais recentes: acreditávamos que o essencial já havia sido achado, que o planeta já havia sido suficientemente explorado. No entanto, recentemente, fósseis em quantidade, grutas de beleza estonteante, vestígios de moradias e cidades que nos lançam uma nova luz sobre nós mesmos, sem esquecer que os métodos foram renovados. De acordo com Langaney, quando a Terra é conquistada, a nação dos homens se multiplica e se diversifica. As cores da pele modificam-se, as línguas se multiplicam.