a magia de escher
CAROLINA SILVEIRA MOTA DUTRA
ESTEFANIA FARIA FERREIRA
A MAGIA DE ESCHER:
O MUNDO PÓS-MODERNO EM ILUSÕES DE ÓTICA
Nova Lima
2013
Chegada em Belo Horizonte no dia 20 de setembro, a exposição "O Mundo Mágico de Escher", no Palácio das Artes, reúne 85 obras pertencentes à coleção da Fundação Escher na Holanda. Escher ficou conhecido por representar construções impossivéis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Se inspirou nos mosaicos mouros que conheceu em uma viagem a Espanha. Buscou figuras de traços perfeitos, nas quais as mudanças da malha de polígonos periféricos não alteramo polígono original, causando assombro e desconcerto para quem as observa. O universo e o infinito são perspectivas recorrentes em Escher. A exposição oferece uma série de experiências que desvendam os efeitos óticos e de espelhamento. A obra em questão tem o nome de "Sala da Relatividade", onde, com um jogo de dimensões, desde que vista de um ponto estratégico, as extremidades de fundo do cubo fazem com que objetos e pessoas de mesmo tamanho ou estatura aparentem diferenças descomunais. De acordo com a obra escolhida, pode-se perceber a presença de caracteristicas da pós-modernidade, termo usado por Lyotard. Ele defende que houve um processo de transformção cultural, social, econômico, político e científico ocorrido no seculo XX. O Iluminismo foi o marco pra esse rapido progresso da humanidade. Lyotard protesta contra o formato da "grande narrativa" que domina o retrato modernista da história. Essa grande narrativa, ele insiste, indica falsamente que muito do que é útil na história originou-se no Iluminismo, que desde o Iluminismo a humanidade progrediu