A Maconha na filosofia

Não faremos apologia ao uso da erva Cannabis, que, justa ou injustamente, é proibida pela constituição brasileira e de quase todas as nações do globo. Esta erva acabou sendo o meio pelo qual muita hipocrisia acontece com as pessoas: algumas pessoas pregam a paz e o fim do caráter egoísta que foi desenvolvido pela noção de poder, controle e dinheiro, na mente humana. Essas pessoas, algumas, usam esta erva, que para elas traz uma paz interior, mas que colabora com o tráfico, fazendo com que aumente a violência nas favelas, fazendo com que mais injustiças aconteçam na sociedade. Essas pessoas não estariam sendo egoístas? Sim, pois negam uma tentativa de paz e ordem coletiva, para a sociedade, usando como argumento a paz interior que recebe ao fumar. Não acho certo nem errado fumar, pois acredito que, através da filosofia, possa haver muitas noções e modos de ver a vida, o universo, o cosmo, a realidade, para quase 7 bilhões de pessoas. Os Rastafari, movimento extremamente pacifista, que faz um uso religioso-espiritual-revolucionário dessa erva, pelo menos na teoria do movimento, não compra de tráfico. Na Jamaica, onde o movimento surgiu no séc. XX, havia as comunidades Rastas onde faziam o plantio e a distribuição da planta entre sí, sem presença de dinheiro nesse ramo. Há religiões que veem o sacrifício como normal, embora ele seja proibido nas constituições das sociedades humanas. Será que estão errados? Ou será que apenas são pessoas que veem a vida de um modo que não é o modo que está no poder político? Com a erva, isso também funciona? Os Rastas a veem como normal, algo natural, algo que o indivíduo teria liberdade de plantar, colher e fazer o que quiser com a planta, como comer, tocar fora, pisar em cima, ou fumar. Não temos essa liberdade com o capim? Sim, tempos. Claro, o uso da maconha representa um papel inconstitucional na sociedade, mas, não deixando de cumprir a lei, será que podemos contestar essa proibição? Qual foram os motivos? Como os outros