A lógica em pleno século 21
Gestão da Comunicação em Mídias Digitais
Bruno Rios Camargo
25/5/2013
Resenha crítica sobre o texto “Introdução teórica e técnica à lógica formal”
Ao longo da história, o homem parece ter a necessidade de precisar dominar o que, em tese, não teria uma explicação. Quantificar o que não deveria ser quantificado. Questionar o que não poderia ser questionado. Estudar o que já teria uma tese pronta e imutável, feita quiçá pelos deuses. Por muito tempo foi assim. Contudo, ao ler o texto sobre a lógica e sua evolução ao longo dos séculos, percebi que a inquietação de 2 ou 3 mil anos atrás ainda segue existindo, felizmente.
Mas isso se dá de uma maneira diferente atualmente. Se antes era preciso estudar a linguagem e entender como se construía o discurso racional, por exemplo, agora estamos diante de uma mudança de conceito. De como nossa bagagem cultural, cientifica e filosofal poderá se adaptar à evolução das máquinas e da tecnologia. Já sabemos como o cérebro funciona. Será que estudamos tanto e por muito tempo para uma máquina tomar para si o papel de estrela principal?
Sinceramente, duvido que sim. Acredito ainda na força do homem inquieto, aquele ser capaz de criar teses e mais teses, além de explicar o que era inexplicável até tempos atrás. Inteligente o suficiente até mesmo para tirar do papel computadores cada vez mais modernos. Contudo, em um mundo cada vez mais corrido e onde o tempo para refletir fica em segundo, quarto ou décimo plano, o que será do futuro da lógica daqui para frente?
Acredito que ela poderá ser desenvolvida, adaptada, ainda mais estudada ou até radicalmente modificada por outro conceito. Quem sabe uma nova era, como as que já tivemos antes (formal, informal, simbólica, matemática). No texto passado em aula - Introdução Teórica à Lógica Formal, do livro Pensar a Lógica, de Gilbert Hottois - é citado com destaque o filósofo Leibniz e a teoria da lógica combinatória, onde técnicas automatizadas