A logica capitalista
Entre a produção e o consumo, como um elo de ligação entre o produto e o desejo, situa-se a publicidade.
Pela publicidade, um produto múltiplo e impessoal se transforma em algo único, nomeado, particular, próprio para cada comunidade. A publicidade é o lugar onde o produto ganha vida, nome, existência, identidade e substância.
A transformação de um mero produto em objeto de desejo é operacionalizada de forma cada vez mais contundente, de tal modo que o fenômeno do consumo e sua dimensão subjetiva são bem maior que a dimensão produtiva.
O consumo, alavancado pela publicidade, não se dá mais de forma substantivo e impessoal, mas sim adjetivado e cada vez mais customizado, onde o homem se satisfaz mais com os atributos e fatores subjetivos associados a um bem de consumo, do que ao próprio produto em si.
A publicidade é, portanto, uma área de grande interesse para a melhor compreensão da sociedade capitalista contemporânea.
Esse artigo tem como principal objetivo expor o tema “Publicidade e
Consumo” refletindo uma preocupação com o modo que os publicitários estão tratando a sociedade civil. Não há limites quando se trata dos lucros exorbitantes. A realidade tem mostrado um consumidor antes de tudo vulnerável e indefeso; por isso, é necessária uma conscientização dos consumistas, para que estes lutem em pé de igualdade com os publicitários, que se encontram muito à frente. A presença desse tipo de publicidade é marcante nos centros urbanos, através de diferentes meios de comunicação comerciais – rádio, TV, internet, jornais e revistas, além de outros.
Os termos publicidade e propaganda, na maioria das vezes usada como sinônimos, se tornam equivocados, pois a rigor, estes