A Log Stica Da Carne Bovina
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A logística da carne bovina Produtos desossados e refrigerados
O Brasil é um importante exportador mundial de carnes e miudezas comestíveis. Em 2009, foram escoadas pelos por-tos nacionais 5,1 milhões de toneladas do produto. As carnes bovinas desossadas, congelada e fresca/refrigerada, foram responsáveis por cerca de 18% das exportações totais de carne.
Entretanto, a cadeia da carne bovina é pouco estudada do ponto de vista logístico. As vantagens adquiridas no modo de produção e a qualidade do rebanho podem se diluir em razão das grandes distâncias que necessitam ser percorridas a fim de se exportar o produto e das ineficiências nos terminais portuários brasileiros.
A fim de se manter a qualidade do produto por causa da perecibilidade, a carne bovina visando à exportação deve ser transportada em contêineres que utilizam, como meios de conservação, a refrigeração ou o congelamento, oca-sionando maiores custos para a movimentação. Isso torna essa cadeia mais complexa que a de outros produtos agrícolas.
Aspectos gerais da cadeia
De acordo com o último levantamento do Censo Agropecuário, em 2006, os principais Estados produtores em número de cabeças foram: Minas Gerais (20.991.678), Mato Grosso (19.582.504), Mato Grosso do Sul (17.405.345), Goiás (16.684.133) e Pará (12.807.706).
Entretanto, não necessariamente os Estados com maior efetivo de rebanho são os principais em termos de abate ou exportação, devido basicamente a razões comerciais. Em 2009, os principais Estados abatedores em número de cabeças foram: Mato Grosso (4.067.769), São Paulo (3.552.206), Mato Grosso do Sul (3.284.205), Goiás (2.538.203) e Minas Gerais (2.472.853).
O principal produto derivado do abate bovino exportado pelo Brasil é a carne bovina desossada congelada, se-guida pela resfriada.
Aspectos importantes no transporte
A carne começa a perder qualidade a partir do momento em que ocorre o abate do animal. Para combater esse efeito, desenvolveram-se basicamente dois métodos de controle