A Linguagem No Simbolismo
Simbolismo
Simbolismo no Brasil
Professor: Iron
• Dyeilli Karla
• Milena Mendes
• Geone Carvalho
• Thiely Masquieto
Simbolismo no Brasil
O Simbolismo constituiu-se na Europa, principalmente na França e na Bélgica, alcançando a poesia brasileira no final da década de 80, século XIX.
Ao contrário do que aconteceu na Europa, onde o
Simbolismo contou com maior destaque em relação ao Parnasianismo, no Brasil o movimento ficou à sombra da poesia parnasiana, que ganhou a simpatia das camadas mais cultas do país, sobretudo em virtude do preciosismo da métrica e linguagem. Embora não contasse com o mesmo prestígio, a poesia simbolista brasileira deixou uma contribuição significativa, prenunciando os movimentos literários do século XX. Seus principais representantes foram Cruz e Sousa e
Alphonsus de Guimaraens.
Apesar da estética simbolista ser oposta à estética parnasiana, especialmente no que se refere à ideologia, ambas se preocupavam com a linguagem e com o rigor formal, sendo possível encontrar algumas influências parnasianas nos versos do poeta Cruz e Sousa.
O simbolismo nasceu do descontentamento de escritores contrários ao Naturalismo e ao
Realismo, que pregavam uma visão materialista e cientificista da vida defendida pelo
Positivismo. Os primeiros simbolistas apresentavam uma estética marcada pela subjetividade, elemento presente no misticismo e na sugestão sensorial, diametralmente oposta aos valores defendidos pela estética realista.
No Brasil, as inovações estiveram relacionadas com o plano temático e com o plano formal, com uma poesia permeada pelo subjetivismo, representado pelos sofrimentos universais, o amor, a morte e a religiosidade. Todos esses assuntos foram expostos através de um cuidadoso trabalho com a linguagem, privilegiando o uso de figuras de linguagem, sobretudo da sinestesia, além de versos com elaboradas construções sonoras, tendo por finalidade conferir musicalidade e ritmo às palavras.
Principais Características: