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O fim do século XIX, a Europa enfrentou grandes indefinições e inquietações. As descobertas científicas deram início a um processo de mudanças de mentalidade, porque provocaram a alteração de valores centenários e questionamento de convicções religiosas.
Uma onda de pessimismo se espalha pela Europa. Os artistas já não podiam se apoiar nos sentimentos que no Romantismo serviam de filtro para compreensão da realidade
A interpretação e a explicação do mundo depois da Revolução Industrial, seja ainda suficiente para orientar seu olhar e inspirar sua arte, entende-se que o mundo visível, dá se o ser humano a sensação de conhecimento, razão de que não lhe permite ver que vai além do real.
2 O Simbolismo: O descobrimento supera o Real
A arte do período refletirá esse momento de incerteza, indefinição e pessimismo, lançando um olhar indagador a todas as coisas e concretizando esse olhar em representações mais vagas, fluídas e abstratas.
Influenciados pelo desejo de investigar os artistas exploram o poder dos símbolos, para revelar as relações entre o mundo visível e o mundo das essências.
Na pintura o Impressionismo será o caminho encontrado para uma manifestação mais pessoal, que se afasta das preocupações sociais realistas.
O uso das cores ajuda a capturar o momento, o elemento fugaz, ocasional, que é a preocupação do artista do fim do século.
O Impressionismo é muito importante pois marca o afastamento definitivo da arte acadêmica e o início da abstração, característica da arte contemporânea.
3 O projeto literário do Simbolismo
A partir da publicação de As flores do mal, de Charles Baudelaire, a Europa foi testemunha do nascimento de uma literatura de traços pessimistas, que exalta a estética do feio, tematiza a decomposição dos corpos e o caráter ilusório do real.
A colaboração de Baudelaire, Verlaine e Mallarmé no primeiro número de antologia de poemas, O parnaso contemporâneo, deu impulso a nova