A liberdade sob a perspectiva filosófica
Muito têm se falado a respeito do termo ilusório “Liberdade”. Há quem diga que ela é fruto do inconsciente e que jamais conseguiremos alcançá-la. Outros, afirmam que ela está presente em nossos dias e em nossas ações por meio das vontades próprias de cada um. O que se constata na realidade é que a Liberdade vai muito além de sua significação. Ela implica consequências na vivência de cada integrante de diferentes nações, já que, o “ser livre” passou da realidade para a mais pura poesia, se é que um dia, ele esteve de fato no mundo real. As reflexões a cerca do questionamento “O que é Liberdade?” ganharam grandes proporções e tiveram destaque as concepções de Aristóteles, Rousseau, do filósofo francês Sartre entre outros. Cada um com a sua perspectiva e um olhar crítico, que, por vezes, se divergirão ao longo deste. Aristóteles nos mostra o quanto a nossa liberdade é restrita devido as convenções que nos são estabelecidas; ele traz ainda o ideal de que o escravo pode até se assemelhar a um animal doméstico, já que, os utilizamos apenas para os trabalhos físicos. Rousseau com o ideal de que todo homem nasce livre e, no entanto, é acorrentado, encarcerado pelo sistema, que seria o Contrato, ou o governo e as leis que nos foram impostas. Jean Paul Sartre acredita que a liberdade do homem está presente em cada ação que ele realiza, pois, elas seriam a manifestação de suas vontades e instintos. Alguns filósofos se assemelham ao falarem da Liberdade, sendo, alguns, categóricos ao afirmarem que nós a possuímos sim e que, portanto, somos livres; no entanto, há quem diga que a Liberdade está apenas em nossos pensamentos. Carlos Drummond de Andrade criticou o nosso comodismo em nos acostumar com o que nos foi estabelecido. E onde estaria, então, a liberdade tal falada e tão almejada? As respostas podem ser muitas, mas a interpretação das concepções dos autores é de cada um. Nas ações ou nos pensamentos, a liberdade existe e quer cada vez mais