RESUMO DO LIVRO: ÉTICA E SERVIÇO SOCIAL FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS CAPÍTULO 2 RUMO À CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA MORALIDADE
RESUMO DO LIVRO: ÉTICA E SERVIÇO SOCIAL FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS
CAPÍTULO 2 RUMO À CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA MORALIDADE
ÉTICA E SERVIÇO SOCIAL FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS
CAPÍTULO 2 - RUMO À CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA MORALIDADE
2. I. Afirmação e negação da liberdade nos anos 60/70 A ética tradicional expressa uma das perspectivas morais da sociedade burguesa: a moral conservadora em sua articulação com a cristã e a positivista; fundada da defesa da autoridade, da ordem e da tradição, o conservadorismo moral é uma forma de alienação moral: reproduz o preconceito e se opõe à liberdade. O projeto histórico-cultural não está relacionado somente com a profissão, mas também com as possibilidades do momento histórico, dependendo de circunstâncias sociais favoráveis para se restringir, ampliar, ou se reatualizar sob novas formas. A ruptura com costumes e valores de ordem moral é sempre relativa a condições históricas favorecedoras de questionamentos que remetem à vida cotidiana, explicitando conflitos e contradições e possibilitando novas alternativas e escolhas. Entendida sob ponto de vista de questionamento aos valores e costumes tradicionais, a década de 60 é considerada uma época “revolucionária”, especialmente por sua potencionalidades de ruptura ideológica com instituições, papéis sociais e princípios historicamente vinculados à moralização dos costumes: a família, o papel “feminino”, a tradição. A partir dos anos 60, alargam-se as bases sociais de emancipação da mulher: sua inserção no trabalho, na educação superior, na vida pública e na defesa de direitos sociais e políticos. Configura-se uma determinada intervenção ético-moral, dada pela recusa dos papéis tradicionalmente destinados a mulher, o que causa a desvalorização da subalteridade e passividade imprimidas ao papel da mulher da sociedade. Criam-se novas alternativas e possibilidades de escolha, instaurando uma consciência