Tudo direito
Quando nos referimos ao conceito de liberdade,podemos fazê-los a partir de diversas perspectivas. Há os que descrêem da possibilidade de escolha livre e outros para quem uma pessoa livre é aquela que pensa e age por si própria
A liberdade incondicional e o livre-arbítrio
Na tradição filosófica em geral,desde os gregos, enfatizou-se a liberdade humana absoluta,teoria pela qual temos a escolha de agir de um modo ou de outro, independentemente das forças que nos constrangem.Segundo essa perspectiva, ser livre é decidir e agir como se quer,sem determinação causal.Ser livre é,portanto,ser incausado.
Os gregos
A concepção de liberdade remota a Sócrates, que imprime uma orientação racionalista á ética. Para ele, virtudes – como a justiça, a fortaleza, a temperança, a prudência – dependem do conhecimento que delas temos. Ou seja, agimos bem quando conhecemos a virtude e mal quando a ignoramos. Aristóteles define o ato voluntário como ”princípio de si mesmo”,de modo que tanto a virtude como o vício dependem da vontade do indivíduo. Segundo a filosofia de Hannah Arendt,naquele a idéia de liberdade ainda restringia-se ao campo político e não dizia respeito a vida privada. De fato na Grécia Antiga,apenas no âmbito da pólis,e portanto da política fala-se da liberdade compartilhada entre os iguais.
Santo Agostinho
A noção de liberdade,como liberdade “interior”, relacionada ao próprio eu e não mais vinculada apenas ao espaço público, só aparece como discussão teórica com os teólogos cristãos. Agostinho, bispo de hipona (África) – foi o primeiro a usar o conceito de livre-arbítrio,como faculdade da razão e da vontade,em sua obra De libero arbítrio voluntatis (sobre a livre escolha da vontade).
Idade Moderna Deixando no campo das discurssões teológicas o filósofo racionalista descarta também ocupa-se com a questão do livre-arbítrio.
Mesmo que as paixões possam ser boas em si, cabe á razão averiguar como as