A lenta evolução - gabriel beethoven
Desde as suas remotas origens até aos nossos dias, o homem sofreu um longo e lento processo de evolução física e intelectual, que vulgarmente chamamos de Hominização.
A Pré-História é o período mais antigo e mais longo do passado da Humanidade. Desenrolou-se ao longo de milhões de anos desde o aparecimento dos primeiros hominídeos até à invenção da escrita (c. 3500 a.C.).
No decorrer desta longa etapa, o Homem foi evoluindo física, mental e socialmente. Começou por viver da caça, da pesca, da apanha de frutos e raízes (economia recolectora). Depois, modificou, progressivamente, o seu modo de vida, tornando-se agricultor e sedentário. Ao mesmo tempo, os instrumentos que utilizava, as manifestações religiosas e artísticas foram, também, evoluindo.
Do Australopiteco ao Homo Sapiens Sapiens
O aparecimento do nosso mais remoto antepassado (o Australopiteco) ocorreu há cerca de 3 milhões e meio de anos. Algumas espécies de hominídeos desapareceram e outras evoluíram até ao Homem actual.
Em resultado de condições favoráveis, o nosso antepassado foi evoluindo fisiológica e mentalmente.
Há cerca de 3 milhões de anos, surgiu na África Oriental o Homo Habilis. Este hominídeo tinha um cérebro maior do que os seus antecessores e sabia já produzir e utilizar instrumentos de pedra.
Com o decorrer dos tempos, em África e também noutros continentes, apareceram outros hominídeos mais evoluídos:
• o Homo erectus, que se expandiu pela Europa e Ásia, sabia produzir instrumentos mais aperfeiçoados e dominava o fogo;
• o Homo sapiens neanderthalensis, de crânio longo e rosto fugidio, tinha volume cerebral igual ou superior ao do homem actual mas, por razões desconhecidas, veio a extinguir-se;
• o Homo sapiens sapiens, de características fisiológicas e mentais semelhantes às do homem actual, com o mesmo volume cerebral e face aprumada, expandiu-se também através da América e da Oceânia.
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