Trabalho sobre sonho e sono
Evolução Histórica do Estudo do Sono
A julgar por documentos, lendas e tradições orais ou escritas, o sono tem fascinado todos os povos desde a mais remota antiguidade. A abordagem do sono foi inciada em remotas eras, mas apenas depois que a ciência organizada criou métodos adequados é que foi possível trata-lo com objetividade.
A primeira abordagem sistemática e com finalidade científica foi feita na
Grécia. Sócrates e Platão ocuparam-se do sono, sobre tudo dos sonhos. A melhor contribuição de Aristóteles nesse campo foi ter chegado à conclusão de que os sonhos não são místicos nem míticos, mas fenômenos naturais, em estreita relação com o s acontecimentos diários, e que os demais animais também sonham. Aristóteles acreditava que o sono resultasse da evaporação dos alimentos no organismo. Segunda suas teorias, assim como o ar quente sobe, o alimento evaporado também sobe e provoca sonolência.
Willis, fundador da anatomia patológica, levanta a hipótese de o sono ser provocado por acumulo de sangue no sistema nervoso central. No inicio do século XX a hipófise da congestão cerebral como causa do sono foi mais elaborada, a ponto de admitir que o fenômeno inicial era o acumulo de sangue nos núcleos de base, do que resultaria compressão da coroa radiada, onde correm os tratos tálamo – corticoides, e consequente interrupção da comunicação entre tálamo e córtex.
Depois da histologia do sistema nervoso se desenvolveu principalmente na
Espanha, vários neurologias e fisiologistas que propuseram um mecanismo mais elaborado, para eles o sono devia-se retração dos dendritos dos neurônios corticais, o promoveria o “desligamento” dos circuitos corticais.
Brown-Séquard, no final do século XIX, levantou a hipótese de que o sono é um
“reflexo inibidor”. Hipótese essa que será confirmada em meados do século XX. Pavilov por causa de seus estudos, também acreditava em inibição cortical generalizada como o principal mecanismo do sono. Estudos