1. INTRODUÇÃO Dentre os diversos assuntos que compõe o complexo conjunto dos Estados de Consciência, foi selecionado para pesquisa o tema: Sonhos. Na antigüidade, os sonhos eram entendidos como fonte de conhecimento mágico e espiritual, que revelariam passagens secretas para fatos do passado, presente e futuro (Silva, E.A/ Sanches, J.A.R; 2011). Em psicologia, a análise do sonho relaciona-se com diversas teorias e abordagens psicológicas. Sigmund Freud (1.976) desta a interpretação do sonho como técnica importante para acesso e entendimento do Inconsciente. Para Jung (1.996), os sonhos têm função compensatória, ao apresentar ao ego pontos de vista que são complementares as atitudes dominantes quando acordados, além de revelar o inconsciente coletivo. A Gestalt entende os sonhos como produto pessoal do sonhador, e todos os elementos introduzidos nele como projeções dos aspectos da sua personalidade (Perls, 1.977). Para os behavioristas radicais, os sonhos são comportamentos discriminativos que trazem informações relevantes sobre a história passada e as motivações usadas como reforços atuais (Skinner, 1.976). Deste modo, os sonhos podem ser considerados de grande utilidade na psicoterapia. (Shinohara, H; Rev. bras. ter. cogn. v.2 n.2 Rio de Janeiro dez. 2006). Muitos fatores formam os sonhos, e existem diversas hipóteses que podem defini-lo, porém muitas afirmações não foram comprovadas, seja misticamente ou cientificamente, más é um assunto que sempre terá grandes oposições e citações entre os seres humanos. Por fim, temos explicações referentes ao seu processo fisiológico em relação ao Sono. A experiência do sonho é resultado de um processo extremamente complexo de ativação e supressão neuronais no córtex cerebral, e ocorre após os estágios 1, 2, 3 e 4 do sono, originando-se, especificamente, no estágio REM denominado como movimento rápidos dos olhos (Shinohara, H; Rev. bras. ter. cogn. v.2 n.2 Rio de Janeiro dez. 2006). Para obter êxito na elaboração e término