A LENDA DE ENOQUE
Segundo a Lenda de Enoque, personagem bíblico, filho de Jafed, sexto descendente de Adão, que segundo a tradição, viveu no ano de 3.740 antes da era vulgar, e cujo nome significa em hebraico “o que muito viu, o que muito sabe”, conhecido pelos mulçumanos com o nome de Adris, que significa “sábio”. Ele teve um sonho e foi informado sobre o verdadeiro Nome de Deus, sendo-lhe proibido de divulgá-lo. Matusalém, filho de Enoque, construiu o templo sem conhecimento do sonho de seu pai, na terra de Canaãn, “terra Santa”, Matusalém foi pai de Lamech, que foi pai de Noé. No sonho, Enoque tomou conhecimento do castigo que seria imposto à humanidade, pelos pecados cometidos, o dilúvio.
Para que não se perdesse durante o dilúvio, o nome Inefável de Deus, ele o gravou em uma pedra triangular, pois, sobre a face da terra, só ele sabia a verdadeira pronúncia do Nome da Divindade.
Com o intuito de preservar o conhecimento das ciências e artes das civilizações da época, ele gravou em duas colunas, uma de bronze e outra de mármore, vários textos, para que, não se perdesse tal conhecimento. Na coluna de Bronze gravou também o Nome Inefável, e na coluna de mármore a sua verdadeira pronúncia.
Foi construído um subterrâneo com nove abóbadas, tendo depositado nesta última, o Delta luminoso com o Nome Inefável de Deus.
Acima das nove abóbadas, fechadas hermeticamente, foi erigido um Templo.
E Deus deu a Noé o plano para construir a Arca. O dilúvio teve lugar no ano de mil seiscentos e cinqüenta e seis, da criação, destruindo quase todos os portentosos monumentos da antiguidade. A coluna de mármore de Enoque foi destruída, porém, pela providência divina, a coluna de bronze resistiu ao poder das águas, e graças a isso, o conhecimento das artes e da maçonaria, daquela época, conseguiu chegar aos nossos dias.
A sagrada escritura nos ensina a história dos tempos que seguiram ao dilúvio, até a escravidão dos israelitas no Egito, de onde foram