a lei de Deus à israel
Os primeiros cinco livros da Bíblia (Gênesis a Deuteronômio) são muitas vezes mencionados como a Lei. Às vezes, este termo é usado como referência ao conjunto das inspiradas Escrituras Hebraicas. Em geral, contudo, os judeus consideravam que as inteiras Escrituras Hebraicas se compunham de três seções: a “lei de Moisés”, os “Profetas” e os “Salmos”. (Lu 24:44) As ordens recebidas através dos profetas eram válidas para Israel.
Na Lei, Jeová era reconhecido como Soberano absoluto, e também como Rei num sentido especial. Visto que Jeová era ao mesmo tempo Deus e Rei de Israel, a desobediência à Lei era tanto um delito religioso como um crime de lesa-majestade, um delito contra o Chefe de Estado, que, neste caso, era contra o Rei Jeová. Dizia-se que Davi, Salomão e seus sucessores no trono de Judá sentavam-se no “trono de Jeová”. (1Cr 29:23) Os reis e governantes humanos em Israel estavam obrigados a cumprir a Lei, e, quando se tornavam despóticos, passavam a ser violadores da lei, responsáveis perante Deus. (1Sa 15:22, 23) A realeza e o sacerdócio eram separados, separação esta que constituía um equilíbrio de poderes e uma salvaguarda contra a tirania. Mantinha os israelitas sempre cônscios de que Jeová era seu Deus e o verdadeiro Rei. O relacionamento de cada indivíduo com Deus e com o próximo era definido pela Lei, e toda pessoa podia aproximar-se de Deus por meio do arranjo