Orçamento Contínuo e Flexível
1 ORÇAMENTO CONTÍNUO E ORÇAMENTO FLEXÍVEL
1.1 ORÇAMENTO CONTÍNUO
Normalmente um orçamento cobre o período de um ano, coincidindo com o ano fiscal da empresa. No entanto, dependendo da empresa, especialmente por causa do seu ramo de atuação, um orçamento com base em um ano pode não representar a realidade da empresa e dessa forma não servir como uma ferramenta adequada de gestão. De acordo com Lunkes (2003, p. 68):
Um ano pode ser um tempo muito longo para planejar, dependendo do tipo da empresa. As empresas inseridas em mercados como as de tecnologia, apresentam problemas com o planejamento anual, em função de rápidas mudanças tecnológicas e produtos com ciclo de vida muito curto.
Dessa forma, é necessário que o orçamento seja ajustável à realidade da empresa, sendo constantemente atualizado e revisado para que possa servir à gestão. Para Welsch (1983, p. 82 apud LUNKES, 2003, p.69) “o orçamento contínuo é frequentemente usado quando se acredita que planos realistas podem ser feitos para curtos períodos e é desejável ou necessário replanejar e refazer projeções continuamente por força das circunstâncias.”
Uma forma muito comum de orçamento contínuo, consiste em remover o mês que acabara de ser concluído e acrescentar a projeção para o respectivo mês no ano seguinte. O mesmo procedimento vale para orçamentos que compreendem períodos diferentes, menores (orçamentos bimestrais, trimestrais ou semestrais, por exemplo), ou maiores (orçamentos plurianuais).
1.2 ORÇAMENTO FLEXÍVEL
Segundo Lunkes (2003, p. 47) “O orçamento flexível é projetado para cobrir uma gama de atividades, portanto, pode ser usado para estimar custos a qualquer nível de atividade.” Em uma empresa, os custos costumam variar de acordo com o nível de atividade. Entretanto, um orçamento empresarial não costuma considerar esta variação em suas premissas, de maneira que a comparação entre o realizado e o orçado fique comprometida, caso o nível de