A INTERIORIZAÇÃO E A ESTRUTURA SOCIAL
A INTERIORIZAÇÃO E A ESTRUTURA SOCIAL
Há sociedades com maior socialização, onde existem divisões simples do trabalho e mínima distribuição do conhecimento. Nestas condições as identidades produzidas pela socialização são socialmente determinadas. Todos têm consciência do seu papel na sociedade, não gerando crises de identidade. A nossa sociedade é interiorizada pelo indivíduo e o influencia em seus desejos, em sua capacidade de se expressar, nos seus interesses políticos, na sua forma de agir-pensar, pensar-agir. Assim, o indivíduo somente interioriza aquilo que é de seu interesse. O que ele necessita tornar subjetivo para ele. E o seu interesse é socialmente condicionado.
Apontar uma socialização bem sucedida como estabelecimento de um elevado grau de simetria entre a realidade objetiva, são a ferramentas são as ferramentas que o autor presa por fragmentar particularidades de cada indivíduo em quanto seu meio social. Assim ele destaca que não existe socialização perfeitamente bem sucedida onde tudo o que está objetivado pela sociedade se torna subjetivo para um indivíduo qualquer. E também não há possibilidade de que toda a identidade e todo o universo simbólico de um indivíduo ser totalmente objetivado. Então a idéia de interação total a sociedade é de fato inatingível.
Numa sociedade na qual os mundos desiguais são geralmente acessíveis em uma base de mercado acarreta peculiaridades imensas da realidade e da identidade própria do ser humano.
No texto o autor fala que a identidade subjetivamente escolhida torna-se uma identidade de fantasia, objetivada dentro da consciência do indivíduo como seu eu real. Nisso concordo com ele, pelo fato de sonharmos com desejos impossíveis de realizarmos. Como o próprio destaca, essa peculiaridade de sonharmos com tais desejos reside na objetivação,