a interdependencia
Plínio Gustavo Prado Garcia* O Homem (ser humano) é parte indissociável do meio ambiente. Nosso ambiente é o planeta Terra. Não vivemos, ainda, fora dele.
Nosso planeta não é estático nem imutável. Os desastres naturais estão aí para provar isso. Dessa maneira, o Homem não só vive na natureza como intervém na natureza. Toda intervenção humana na natureza, no meio-ambiente, ocasiona alterações ambientais. Essas alterações podem ser graduadas por níveis de classificação.
No primeiro nível, está a intervenção necessária.
Num segundo nível, a intervenção conveniente. Em terceiro, a intervenção abusiva, geradora ou não de danos ambientais, que, ocorrendo estes, poderão ser sub-classificados em danos reparáveis e danos irreparáveis ou de difícil reparação. Em quarto, a intervenção recuperadora do ambiente, em face das alterações nele ocorridas ou dos danos nele produzidos. A intervenção necessária é consequência da simples presença do Homem no planeta Terra. O Homem já tinha direito a um teto, desde quando habitava em cavernas. Mesmo nas cavernas, fazia ele interferências ambientais. O aglomerado humano produz as comunidades. As comunidades exigem lugar no espaço terrestre. E, assim por diante, na construção das cidades e de suas utilidades inerentes à vida moderna, à locomoção, à produção industrial, rural, de bens e serviços, à construção de fábricas, de usinas de energia etc. A mera