A Inovação do Produto como uma Força Criativa
Longe do conhecimento do grande publico, acontecia uma corrida com grandes quantias de dinheiro em jogo, nas duas margens do atlântico, para o desenvolvimento de uma “vela elétrica”. Inventores na Inglaterra, Alemanha, e estados Unidos estavam tentando criar uma nova lâmpada incandescente. Thomas Edison era um deles. Na Europa, as pessoas envolvidas com a eletricidade eram, em sua grande maioria, membros da comunidade cientifica, na América, eram quase todos, inovadores não acadêmicos. Por volta de 1877, algumas áreas comerciais estavam sendo iluminadas por lâmpadas de arco, isto é, dispositivos em que um arco contínuo de eletricidade saltava entre dois eletrodos, produzindo uma luza branca de alto brilho e intensidade. Mas a iluminação a arco era por demais brilhante para uso domestico. A iluminação a gás, produzida a partir da destilação de madeira e do carvão, havia se tornado popular desde a virada do século XIX, e era a tecnologia preferida, naquela época. Mas, quando o setor de gás fazia seus maiores progressos, os inovadores europeus e uns poucos americanos estavam desenvolvendo uma tecnologia o que fazia com que aquela fosse perdendo força e acabasse por morrer.
A LUZ CONTINUA A BRILHAR PARA EDISON Um dia, em 1878, Thomas Edson visitou a oficina de William Wallace que havia desenvolvido um potente gerador elétrico para acionar um sistema de iluminação a arco. Edson encomendou imediatamente um dos dínamos de Wallace para sua oficina e mergulhou no trabalho de criar uma lâmpada elétrica que fosse eficaz e de longa duração. Ele sabia que outros inventores já estavam na corrida para fazer a mesma coisa, e estavam a sua frente; mas Edison tinha como característica ser muito autoconfiante. Como todos os demais que estavam trabalhando em lâmpadas incandescentes, Edison sabia que passando-se uma concorrente elétrica através de um fio, faria com que esse brilhasse intensamente. Ele também outras duas