A infância e sua singularidade
Disciplina:Educação e Infância I Semestre:2011.2
A INFÂNCIA E SUA SINGULARIDADE
A infância é entendida como categoria social e como categoria histórica humana, englobando aspectos que afetam também a adolescência e a juventude. Ela também é entendida como período da história de cada um, de cada ser humano, que se estende, em nossa sociedade, do nascimento até aproximadamente dez anos de idade. Com este texto a autora pretende discutir a infância, a escola e os desafios que existem nela, colocados hoje para a educação infantil e fundamental.
- Infância, História e Cultura Contemporânea.
As visões sobre a infância são construídas social e historicamente. A noção de infância surgiu com a sociedade capitalista, urbano-industrial, na medida em que mudavam o papel social da criança em sua comunidade ao introduzi-la nela. Em uma sociedade desigual, as crianças desempenham, nos diversos contextos, papéis diferentes, como a ideia da infância moderna, que foi baseada em crianças de classes médias, a partir da idade e da dependência de adultos. Mas, é importante considerar também os aspectos sociais, culturais e políticos dessas crianças. Hoje em dia, nos cabe uma questão a tentar responder. “De que infância nós falamos?”, onde a violência toma conta, a pobreza deixou de lado o “reino encantado”. E após a era Industrial não caberia mais a ideia de infância, pois a mídia, e o acesso à internet e a informações adultas fazem com que não as considere mais, a estar em um jardim de infância. Crianças são sujeitos sociais e históricos, marcadas pelas contradições das sociedades em que vivem. A criança não se resume a ser alguém que não é, mas em quem se tornará um dia, um ser adulto. O que se torna específico da infância, é o poder de imaginação, a fantasia, a criação a brincadeira entendida como experiência de cultura. As crianças brincam e isso é o que as caracteriza. Crianças são cidadãs, pessoas que possuem direitos,