A infancia e sua singularidade
Infância, história e cultura contemporânea; • Século xx;
• A ideia de infância moderna;
• Estará a infância desaparecendo?
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As crianças e as culturas infantis
O Segundo Walter Benjamin ( 1994, p.14) as crianças "fazem
histórias a partir dos restas da história", o que as aproxima dos inúteis e dos marginalizados. Elas reconstroem das ruínas; refazem dos pedaços.
O A cultura infantil é, pois, produção e criação. As crianças
produzem cultura e são produzidas na cultura em que se inserem (em seu espaço) e que lhes é contemporânea (de seu tempo). Em diversas línguas, a palavra "brincar"- spillen, to play, jouer- possui o sentido de dançar, praticar esporte, representar em um peça teatral, tocar um instrumento musical, brincar. Benjamim critica a pedagogização da infância e faz cada um de nós pensar: é possível trabalha com crianças sem saber brincar, sem ter nunca brincado?
O Na ação infantil, vai se expressando, assim, uma
experiência cultural na qual elas atribuem significados diversos às coisas, fatos e artefatos.
Como um colecionador, a criança busca, perde e encontra, separa os objetos de seus contextos e vai juntando figurinhas, chapinhas, ponteiras, pedaços de lápis, borrachas antigas, pedaços de brinquedos, lembranças, presentes, fotografias.
O Observar a coleção aciona a memória e desvela a
narrativa da história.
Olhar o mundo a partir do ponto de vista da criança pode revelar contradições e uma outra maneira de ver a realidade.
O Nesse processo, o papel do cinema, da fotografia,
da imagem é importante para nos ajudar a constituir esse olhar infantil, sensível e crítico. Atuar com as crianças com esse olhar significa agir com a própria condição humana, com a história humana.
O Desvelando o real, subvertendo a aparente ordem
natural das coisas, as crianças falam não só do seu mundo e da sua ótica de crianças, mas também do mundo adulto, da sociedade contemporânea.
Conhecer a infância e as crianças favorece que o
humano