A infância e sua singularidade todos nós enquanto crianças vivemos em lugares diferentes e estes lugares estão guardados na nossa memória, então existe uma lembrança, em algum lugar há uma lembrança... a infância é
Todos nós enquanto crianças vivemos em lugares diferentes e estes lugares estão guardados na nossa memória, então existe uma lembrança, em algum lugar há uma lembrança...
A infância é denominada um período da história de cada pessoa, do nascimento até aproximadamente até os dez anos, e cada grupo social atribuem valores diferentes à infância e também diferem no seu significado à partir de outras culturas.
Mas como poderíamos trabalhar com as crianças considerando o contexto da sua origem, seu desenvolvimento, acesso aos conhecimentos como direito de todos?
O conceito de infância sofreu mudanças ao longo dos tempos, e a partir do surgimento da sociedade capitalista da modernidade, e graças à ciência moderna, mudanças econômicas e sociais, as taxas\de mortalidade infantil diminuíram consideravelmente.
As crianças dentro dessa sociedade desigual desempenham papeis diferente dentro dos mais diversos contextos.
Alguns pensadores contemporâneos que denunciam o desaparecimento da infância, afinal, é a ideia de infância que entrou em crise ou a crise, é a do homem moderno e suas idéias.
As crianças são cidadãs, pessoas que tem direitos, que produzem cultura e são nelas produzidas. A criança tem suas especificidades: seu poder de imaginação, fantasia, criação, brincadeira. Segundo BENJAMIN (1987), a criança cria cultura infantil e nisso reside sua singularidade, logo a cultura infantil é produção e criação. E as nossas propostas curriculares, garantem o espaço e o tempo para criar? Ao valorizar a brincadeira BENJAMIN (1987) faz críticas a pedagogização da infância: será que é possível trabalhar com crianças sem saber brincar, sem nunca ter brincado? A criança é produtora de história, e a história de cada um de nós vai sendo reunida e só pode ser contada por nós mesmos. Conhecer a infância e as crianças, favorece que o ser humano continue sendo sujeito crítico da história que ele produz. A criança pertence à uma