A influência do sistema capitalista na produção do comportamento humano
O sistema capitalista é movido à consumo e lucro. A essência do capitalismo é a liberdade econômica. Práticas como empréstimos hipotecários de alto risco e fraudes corporativas são efeitos colaterais de um sistema que gira em torno do direito que as pessoas têm de alcançar seus objetivos financeiros sem o envolvimento do governo. Adam Smith, um dos teóricos mais influentes da economia moderna, responsável pela Teoria do Liberalismo Econômico, pode ter desejado separar a economia da política, entretanto, a economia está fortemente ligada a idéias que discutem a posição do indivíduo na sociedade, logo, essa ligação tem muito a ver com política.
Há, na verdade, somente duas abordagens básicas em um sistema econômico moderno (sem base em permutas), embora possamos encontrar infinitas variações dessas duas abordagens por todo o mundo. Um tipo de economia é a economia de livre mercado. Isso é o capitalismo. O outro tipo é a economia planejada, que algumas pessoas chamam de economia comandada ou economia Marxista.
Quanto mais você compra, mais lucro as empresas têm, então, com esse lucro, novas tecnologias são aplicadas e novos produtos são lançados, e o ciclo recomeça. Isso renova o capitalismo, para que ele não acabe.
Existem muitas maneiras de conceber a economia como um ramo do conhecimento. Para os economistas clássicos, como Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill, a economia é o estudo do processo de produção, distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza). Por outro lado, para os autores ligados ao pensamento econômico neoclássico, a economia pode ser definida como a ciência das trocas ou das escolhas. Neste caso, para seguir a definição proposta por Lionel Robbins, a economia lidaria com o comportamento humano enquanto condicionado pela escassez dos recursos: a economia trata da relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para atingi-los. Deste