A influência do Iluminismo no Sec. XVIII para Educação
No século XVIII a cidadania significava ter as luzes do conhecimento, sendo a educação o pressuposto para a aquisição da mesma. Esclarecem que a cidadania, tal como é concebida na contemporaneidade, é um legado das lutas sociais observadas em diversos países, ao longo dos séculos XIX e XX, responsável pelo seu caráter reivindicatório.
Grosso modo, pode-se afirmar que a cidadania pressupõe equidade de direitos e deveres entre os indivíduos, independente de diferenças de sexo, idade, cor, status social, entre outros.
No tocante a referida revolução, os revolucionários que participaram da mesma buscaram no rico arsenal cultural que foi sendo construído ao longo dos séculos as ideias para justificar sua ousadia. E este movimento cultural que dominou a Europa Ocidental nos dois últimos decênios do século XVII até aproximadamente o final do século XVIII, se denomina de Iluminismo ou de Filosofia das Luzes.
As características fundamentais deste movimento eram a crença intensa no progresso e na razão humana, e o desafio à tradição e à autoridade. Ademais, este movimento representou um processo de esclarecimento do homem.
Com o Iluminismo há a aceleração do moroso e complexo processo de transição do modo de produção feudal para o modo capitalista. Neste momento, os panoramas das relações de produção vão gradativamente se transformando nos países da Europa. A velha aristocracia rural, à qual estavam submetidos os servos da gleba, vai perdendo seu poder econômico e político em favor de uma nova classe que é forjada com o desenvolvimento de novas ideias econômicas na época do ercantilismo.
Desse modo, no momento em que o senhor feudal vai sendo suplantado, a igreja vai perdendo o poder absoluto, e passa por uma crise profunda. A crítica sistemática dos dogmas da tradição religiosa constituirá precisamente uma das grandes frentes de batalha para homens como os enciclopedistas.
Quanto aos enciclopedistas, esclarece que