A influência das redes sociais no jornalismo impresso
A internet e as redes sociais, com seu desenvolvimento e popularização, interligam o mundo e, em função da facilidade de comunicação e informações divulgadas a todo instante, mudam a relação da sociedade com o jornalismo. Atualmente, qualquer pessoa que estiver presente na rede pode transformar-se em um gerador de notícias, o que se coloca como um problema para a mídia tradicional, acostumada com o monopólio na gestão da informação. Os jornais impressos mantêm-se fortes e buscam apresentar matérias sempre mais completas, preocupando-se com a veracidade das informações e a credibilidade do veículo. Entretanto, as redes sociais apresentam informações rápidas, de fácil acesso, e por isso vêm ocupando espaço.
Com o desenvolvimento das tecnologias, as formas de propagação e a aquisição de informações são expandidas. Modificam-se as maneiras de acesso e interação com a notícia, já que atualmente é possível expor opiniões, contextualizar e disseminar ideias de maneira rápida e com grande alcance. Em 2010, segundo a pesquisa "F/Radar - 7ª edição" divulgada pela F/Nazca, 22% dos entrevistados escolheram a internet como meio preferido de acessar a informações, enquanto o jornal impresso ficou com 6% dessa parcela. Dentre aqueles que têm acesso a informações na internet, 17,7% se informam sobre notícias em redes sociais, enquanto 8,7% preferem sites de mídias impressas. A facilidade para publicar e trocar conteúdos é impactante, a concorrência estabelecida traz a necessidade de uma modificação da imprensa tradicional para se estabelecer nessa nova realidade.
Anteriormente, a interação do leitor com o jornal acontecia por meio de cartas que, eventualmente, poderiam ser publicadas na próxima edição. Com a popularização da internet essa relação mudou, tornando-se possível compartilhar notícias instantaneamente com amigos e conhecidos, manifestar opinião de maneira rápida, comentar, criticar e acrescentar algo a mensagem.