A influência da inflação na classe c
O Brasil passou por décadas onde a inflação impactou de forma negativa a todos. De 1974 a 1994, por exemplo, os preços subiam tão rapidamente que houve nesse período a implantação de sete planos monetários para tentar contê-los: Plano Cruzado I, Plano Cruzado II, Plano Bresser, Plano Verão, Plano Collor I Plano Collor II e por último o Plano Real.
Nesse período ocorreram cortes de nove zeros nas moedas e uma divisão por 2.750 no último plano, o Real, para tentar estabilizar os preços no país. Depois deste, o objetivo foi atingido ainda que parcialmente, e nesse tempo de estabilidade de preços, a classe C¹ cresceu consideravelmente no país, sendo que em 1993 representava 30,98% da população e em 2011 já atingia 55,05%, chegando a uma marca histórica de mais de 100 milhões do contingente populacional. (Neri, 2011)
Porém, vive-se um momento em que a inflação depois de um longo período controlada pode acentuar-se novamente, podendo causar prejuízos para toda a população, em especial para a classe C. Além disso, mesmo uma inflação não muito elevada, mas próxima aos valores dos últimos anos (em torno de 6% ao ano) tende a afetar a renda da população. Como na economia, tudo está interligado, este possível retorno dos altos índices da inflação pode gerar a perda do poder aquisitivo, a retração da economia e dos investimentos, fazendo com que aumente o desemprego e volte a reduzir a renda do trabalhador, freando a ascensão da classe C e até mesmo podendo causar um retrocesso nas classes sociais do Brasil, aumentando a pobreza.
Como se pode considerar, quanto maior é a inflação menor tende a ser o poder aquisitivo da população mais baixa. Além do mais, a classe C, devido á sua maior representação na população brasileira, é a mais afetada devido ao aumento de preços desproporcionais á da sua renda média.
1.1 Justificativa
A relevância deste trabalho está baseada na contemporaneidade do assunto, pelo qual interessa a todos e principalmente á