a influencia da mídia na pratica da atividade física
Uma das características marcantes da atual sociedade é ter a mídia como tendência de comportamento. A busca para atingir certos padrões de beleza pode trazer sérios riscos à saúde, quando os limites fisiológicos são desrespeitados, além de geralmente serem atribuídas a resultados rápidos com pouco esforço. O presente artigo tem como objetivo discutir as relações entre a influência da mídia na aquisição de aparelhos de atividade física não monitorados e a utilização sem o devido acompanhamento profissional. O método de pesquisa consiste analise de uma propaganda e questionário de profissionais de Educação Física, especializados em trabalhar em academias de ginástica e musculação, apontando possíveis riscos detectados à saúde dos usuários. Conclui-se que não há resultados comprovados da utilização dos aparelhos, não há preocupação com a saúde e super-valorização da estética.
1. Introdução
Uma das características marcantes da atual sociedade, segundo (Castro, 2003, p.18) é ter a mídia como “o agente difusor do culto ao corpo como tendência de comportamento”. No Brasil, principalmente a mídia televisiva tem uma forte participação na construção de tendências, padrões e valores sociais relativos ao corpo, e busca conseguir isto através de técnicas de marketing, por vezes apelativas, conhecedoras de seu público-alvo.
Pesquisas apontam que na década de 1920, o fenômeno de culto ao corpo surge no Brasil, sob influência das indústrias de cosméticos, da moda e das publicidades de Hollywood, em virtude disto, as mulheres passam a maquiagens e a valorizar o corpo magro (Featherstone, 1993). Este fenômeno foi intitulado como “corpolatria”, o ato de cultuar a aparência. Este fenômeno transmitiria a falsa impressão de felicidade, através do bom convívio proporcionado nas inter-relações pessoais.
A busca para atingir certos padrões de beleza pode trazer sérios riscos à saúde, quando os limites fisiológicos são desrespeitados, além de