A influencia da Copa no Brasil
Algumas campanhas com o mote esportivo entram no ar a partir deste domingo. Mas a corrida promete obstáculos. No dia 1º de outubro, foi sancionado o Ato Olímpico. A lei – já em vigor – estabelece regras para as campanhas, restringindo o uso de símbolos alusivos aos Jogos e denominações que remetam ao evento, como “Rio 2016″ e “Rio Olimpíadas” entre outros. Também serão suspensos o uso dos espaços para propaganda em mídia exterior (outdoors e anúncios em mobiliário urbano) do Rio e em aeroportos do país em 2016.
Mas, por enquanto, nada disso parece ser um adversário à altura para o apetite das empresas. Para Adilson Xavier, presidente e diretor de criação da Giovanni+Draft FCB, o tema esportivo já entrou na agenda:
- Essa escolha é natural, pois vai alavancar os negócios.
O volume de campanhas de oportunidade veiculadas após o anúncio do Rio como sede dos Jogos superou o das peças na época em que o Brasil foi escolhido para a Copa de 2014, diz Alcir Gomes Leite, vice-presidente da DM9DDDB. Só isso, continua ele, “representa um termômetro do que está por vir”. São essas ações que podem ajudar a publicidade a fechar em alta de 4% este ano, já recuperada dos efeitos da crise.
US$ 570 milhões em cotas de patrocínio para Olimpíadas
Enquanto as empresas preparam novas campanhas, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) inicia nas próximas semanas as negociações para a vendas das cotas dos patrocinadores locais – que serão divididos em três níveis. A expectativa é de uma arrecadação de US$ 570