A incorporação reversa e o ágio gerado por ela
Curso de Contabilidade Executiva
Contabilidade avançada
A incorporação reversa e o ágio gerado por ela.
Professora:
Suzana Lopes
Alunos:
Gabriel Parreira
Priscila Lucenti
César Anjos
Erik Freitas
Sumário
1. Introdução
2. Incorporação reversa – conceito, objetivo e contabilização
3. Ágio por rentabilidade futura
4. Ágio gerado internamente como um ativo intangível
5. Exemplo
6. Pontos relevantes e Conclusão
7. Bibliografia
1. Introdução
As operações de incorporação reversa ativamente praticadas no início do Plano Nacional de Desestatização (PND), tomavam por base, em termos de surgimento de ágio, efetivamente a barganha negocial entre partes independentes em igualdade de condições, sem preponderância de uma sobre a outra. Pode-se assim considerá-las (ditas operações) para efeito taxonômico como de primeira geração.
Modalidade mais recente de incorporação reversa praticada no mercado, a qual se pode considerar como de segunda geração, fez surgir um fenômeno extremamente “sui generis”: ágio gerado internamente.
Muitas aquisições feitas no Brasil são realizadas por meio de uma empresa veículo (“veículo”). Em geral este procedimento tem o objetivo de facilitar a aquisição por questões legais ou negociais, especialmente quando a aquisição é feita por uma empresa estrangeira, ou quando a empresa a ser adquirida é uma companhia aberta, embora este tipo de estrutura tenha se popularizado nos últimos anos para as aquisições em geral. Uma vez feita a aquisição, normalmente a veículo, que já serviu a seu propósito, é incorporada em seguida pela empresa adquirida.
Ao longo deste trabalho demonstraremos com maiores detalhes como tal operação é realizada e quais são seus efeitos contábeis com maior enfoque no ágio gerado e seu tratamento contábil.
2. Incorporação reversa – conceito, objetivo e contabilização
A incorporação reversa consiste em desdobramento de operação de aquisição de