A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A Educação Inclusiva é atualmente um dos temas mais discutidos entre os diversos níveis educacionais. É notória a preocupação com a igualdade de condições, acesso e permanência dos educandos com Necessidades Educacionais Especiais na escola e para que isso se torne realidade faz-se necessária uma mudança de atitudes e modelos fixados ao longo do tempo e que hoje não são condizentes com a prática preconizada por esse novo modelo educacional. Nesse contexto, podemos afirmar que os vários documentos legais que amparam os direitos dos alunos com necessidades educacionais especiais são essenciais para o cumprimento e desenvolvimento de uma educação que inclui e respeita as limitações de cada aluno. Dentre esses documentos podemos destacar a Constituição de 1988 que já proclamava a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. A Conferência Mundial sobre Educação para Todos realizados em Jomtien no ano de 1990 garantiu a democratização da educação independentemente das diferenças particulares dos alunos. Outro documento que reafirma os direitos das pessoas à inclusão e é considerado o marco da educação inclusiva é a Declaração de Salamanca , documento elaborado no evento ocorrido em 1994 na cidade de Salamanca na Espanha. Esse documento surgiu do encontro de autoridades de vários países em prol da inclusão e a partir de então se passou a considerar a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais em classes regulares como a forma mais avançada de democratização das oportunidades educacionais, considerando que a maior parte dessa população não apresenta qualquer característica intrínseca que não permita a inclusão. Diante desses postulados podemos considerar que atualmente a inclusão do