A imprensa de gutenberg
O ano de 1454 trouxe para as sociedades humanas um dos inventos mais importantes de sua história, uma máquina chamada imprensa, um alemão que trabalhava como ourives na cidade de Mainz, na Alemanha, inventou uma forma de imprimir em escala, de maneira simples e rápida. Até então, livros eram feitos a mão por escribas. Uma Bíblia levava um ano para ficar pronta. A impressora de Johannes Gutenberg era formada por letras de metal que se encaixavam numa fôrma de madeira, untada com tinta de óleos vegetais, ela funcionava como um carimbo. Gutenberg, o inventor da prensa, vivia numa região caracterizada pelo cultivo de vinho. Prensas de vinho já eram utilizadas para a obtenção do vinho, a fim de “ex-primir” o suco das uvas. A prensa de vinho foi tomada como molde embora ainda fosse necessário muito trabalho para transformá-la numa impressora tipográfica.
A prensa fornecia uma face de texto muito mais homogénea do que a que os melhores escribas da época eram capazes de fazer manualmente.A famosa Bíblia de Gutenberg foi impressa pela primeira vez em 1455. Ele morreu em 1468 sem que sua invenção fosse amplamente reconhecida. Pior, Gutenberg não testemunhou o legado que sua tecnologia deixou para a humanidade.
Os impressos ajudaram a disseminar novas ideias, questionar dogmas e tiveram fundamental papel na revolução científica.
Os renascentistas viam a obra impressa como algo mais do que a simples comunicação de uma nova descoberta científica, ela se constituía num instrumento indispensável à prática e à pesquisa, podendo-se comparar sua importância, com a do computador ou do microscópio. Para ZIMAN(1981,p111): “A coincidência da ascensão da Ciência com o descobrimento da imprensa não foi de modo algum um mero acidente”. O manuseio dessas obras torna possível o exame das relações entre os saberes e as aplicações técnicas. Enfim, possibilitam observar como esses saberes contribuem para a solução das práticas científicas. Gutenberg utilizou as