A Importância do Rádio na Primeira Gurra Mundial

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A importância do rádio na Primeira Guerra Mundial
A importância militar do rádio ficou evidente assim que estourou a Primeira Guerra Mundial em meados de 1914.
A censura dos EUA
Os EUA, inicialmente, declararam sua neutralidade no conflito. Apesar disto, o presidente Woodrow Wilson imediatamente expediu uma Ordem Executiva instruindo o Departamento Naval a censurar todas as mensagens telegráficas enviadas e recebidas por empresas de radiocomunicação. A Marconi Wireless Company of America, empresa dominante nesta época, protestou veementemente e a interdição por mais de 90 dias da sua estação em Siasconsett, Massachusetts, provocou uma disputa judicial entre o governo dos EUA e a Marconi americana. A pendência só foi resolvida depois que a empresa se curvou aceitando as restrições e a censura.
Planos frustrados
Na Bélgica, nas proximidades de Bruxelas, estava instalada a mais potente das estações telegráficas e telefônicas do mundo. A estação, construída por Robert Goldschmidt num terreno doado pelo rei Albert, levou mais de 2 anos para entrar em funcionamento. Depois de muitas tentativas e apenas 3 meses antes do início do conflito, antenas gigantescas e o suprimento de 6.000 volts finalmente permitiram a comunicação direta entre Bruxelas e Boma, a capital do estado Congo.
No dia 19 de agosto de 1914 circulavam entre os belgas os rumores mais desencontrados - o medo maior era a rápida aproximação dos alemães. As autoridades belgas foram informadas de que uma tropa da cavalaria alemã recebera ordens para avançar em marcha forçada para tomar a estação, pois, dominando a estação, o exército germânico abriria uma enorme vantagem: poderia se comunicar com os pontos mais distantes do palco da guerra.
Neste mesmo dia, perto das 13:00 horas, foram ouvidas as primeiras explosões. Era um grupo de engenheiros militares belgas, encarregados de frustrar os planos do inimigo. Em algumas horas os mastros das antenas vieram abaixo, todo equipamento leve foi retirado, peças

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